O 3º Webinar sobre Agricultura e Sistemas Alimentares Sustentáveis decorreu entre a UE a Colômbia, o Equador e o Perú. O objetivo foi partilhar princípios e ações comuns que possam consolidar a relação entre ambas as regiões.
Acelerar a transição para sistemas alimentares sustentáveis através da estratégia “Do Prado para o Prato” da UE é um compromisso que requer parcerias estratégicas. A América Latina e o Caribeca é um parceiro comercial estratégico da EU para a agricultura. Neste contexto foram lançados os Diálogos UE – América Latina e Caribe sobre Sistemas Alimentares Sustentáveis.
O Webinar realizado no final do mês de setembro entre a EU e a Colômbia, o Equador e o Perú foi o terceiro de uma série de quatro sub-regionais sobre o tema e permitiu partilhar conceitos, princípios e ações comuns que possam consolidar a relação entre ambas as regiões.
Os três países participantes apoiam abertamente o Pacto Verde Europeu e a estratégia da UE pois correspondem às suas próprias visões e prioridades para o setor agrícola. A médio/longo prazo estes países pretendem implementar medidas políticas que permitam acelerar a transição para cadeias alimentares mais justas, saudáveis e amigas do meio ambiente.
O Webinar que se realizou durante dois dias, contou com a moderação de Renaud Guillonnet, perito em inovação, comércio agrícola e políticas para sistemas alimentares sustentáveis. No primeiro dia, os trabalhos iniciaram-se com os comentários de Sandra Gallina, Diretora Geral da Saúde e Segurança Alimentar da Comissão Europeia e de Juan Rodo Altamirano Quispe, Vice-Ministro das Políticas e Supervisão do Desenvolvimento Agrário no Perú. Em seguida, os diferentes oradores começaram a explanar as suas estratégias e planos de ação regionais e nacionais. No 2º dia seguiu-se o mesmo formato de apresentações e debates, mas desta vez subordinados aos temas do uso sustentável de pesticidas, da agroecologia como transição dos sistemas agrícolas e da perda e desperdício alimentar.
O evento permitiu fazer-se um balanço dos princípios e ações existentes sobre os quais o trabalho conjunto pode ser reforçado, para construir o que deve ser uma resposta global e coordenada aos principais desafios das alterações climáticas e da sustentabilidade dos sistemas alimentares.
28 outubro 2022