Os Estados-Membros da COMESA - Mercado Comum para a África Oriental e Austral - juntamente com parceiros e doadores, participaram num workshop sobre o “Apoio direccionado ao Secretariado da COMESA para incrementar a Agenda Regional de Integração Comercial”. O evento decorreu em abril, em Lusaka, durante 4 dias.
Fundada em 1994 com o intuito de promover trocas comerciais, a COMESA conta presentemente com 19 Estados-Membros: Burundi, Comores, República Democrática do Congo, Djibuti, Egipto, Eritreia, Etiópia, Quénia, Líbia, Madagáscar, Malawi, Maurícias, Ruanda e Sudão, Suazilândia, Seicheles, Uganda, Zâmbia e Zimbabué.
O workshop que se realizou entre os dias 10 a 13 de abril, constituiu a atividade final de um projeto de 13 meses que visou contribuir para as metas gerais da organização: desenvolvimento económico sustentável e redução da pobreza nos Estados membros do COMESA, através de integração regional mais estreita e maior participação na economia global.
Com financiamento do Programa TradeCom II da União Europeia (UE) e a implementação da CESO, o projeto produziu doze estudos sobre o comércio no espaço COMESA, nomeadamente sobre a circulação temporária de pessoas, regras de origem dos produtos, comércio e oportunidades de investimento com Economias Emergentes e integração de mulheres e jovens comerciantes na agenda da COMESA. Os estudos, em análise durante este workshop, que serão então recomendados para adoção aos respectivos governos, visam aconselhar os Estados membros sobre futuras acções que permitam uma maior integração do mercado.
Para além dos representantes do Secretariado da COMESA, dos Estados-Membros, do TradeCom II, da Delegação da UE na Zâmbia e de peritos da CESO, foram também convidadas a participar associações regionais, como é o caso da Federação das Associações Nacionais de Mulheres nas Empresas da África Oriental e Austral (FEMCOM). A participação de representantes de instituições governamentais e associações da sociedade civil, teve o propósito de estabelecer uma discussão frutífera sobre o caminho sustentável a seguir para estes países africanos e para as suas populações.
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