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O futuro político e económico das relações transatlânticas em debate em Lisboa

Publicado em 21 Abril 2017

A CESO participou no VI Encontro do Triângulo Estratégico: América Latina, Europa, África que se realizou em Lisboa nos passados dias 18 e 19 de abril e no qual se debateu o futuro político e económico das relações transatlânticas.

A iniciativa foi promovida pelo Instituto para a Promoção da América Latina e Caraíbas (IPDAL) e contou com o Alto Patrocínio do Presidente da República.

No evento participaram, entre outros, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, a Presidente do Instituto da Cooperação e da Língua Portuguesa, o Director-Geral da Organização dos Estados Ibero-americanos, a Directora Geral da CPLP, assim como Embaixadores, deputados, representantes do Banco Mundial, do Banco Interamericano de Desenvolvimento assim como diversas personalidades.

Na ocasião foram abordados diversos temas, entre os quais se salientam:

Portugal no contexto do Triângulo Estratégico;
Cooperação para o Desenvolvimento e Educação;
Integração política, diplomática e económica;
Parcerias em Investimento e Infraestruturas.

No painel dedicado à “Cooperação para o Desenvolvimento e Educação”, Rui Miguel Santos, Vice-Presidente da CESO, destacou a experiência e o conhecimento acumulados pela empresa ao longo de quatro décadas em ambos os lados do Atlântico. Enfatizou ainda a participação da empresa, enquanto agente activo e dinamizador, nas mutações em curso que se operam no Brasil e em Angola. No primeiro caso, através do envolvimento da CESO na implementação da parceria estratégica entre a União Europeia e o Brasil através dos projecto dos Diálogos Sectoriais e, em Angola, no apoio à implementação do Caminho Conjunto Angola-EU.

Para Rui Miguel Santos, “a sociedade civil espera da cooperação resultados, traduzidos em mudanças com impacto real na vida dos cidadãos. A cooperação não pode ser reduzida a métricas de despesa, relatórios discutidos à porta fechada ou alterações legislativas que acabam na gaveta de decisores. A cooperação tem de traduzir-se em mudanças reais, sensíveis pelos cidadãos, produzidas a curto, médio e longo-prazo”.

Destacando o papel essencial de Portugal no triângulo estratégico entre os 3 continentes, o Director Geral da Organização dos Estados Ibero Americanos, salientou que sendo estas regiões ligadas por "histórias comuns, partilhadas ao longo de séculos, de relações de cooperação, de afirmação de identidades culturais, de recíproca amizade", importa “transformar essas relações históricas em ações de cooperação que beneficiam mutuamente os três continentes".

No mesmo sentido, a Diretora executiva da Fundação União Europeia-América Latina e Caraíbas (EULAC), considerou que "Portugal, pela sua posição, pela política que sempre manteve, não hegemónica, e virada tanto para a União Europeia como para o Atlântico e para o Sul, parece-nos que pode ter um papel muito especial", concluindo: “parece-nos que num momento em há mudanças a nível estratégico na América do Norte é importante poder fortalecer os vínculos e alianças entre a Europa, a América Latina e os países de África".

Abril de 2017

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